Três erros que podem estar atrapalhando as suas finanças

Terminar o mês com a conta negativa é o pesadelo de qualquer pessoa, pois quando sentimos que o orçamento está apertado e que não vai sobrar nem um centavo, sempre nos questionamos: Onde foi parar o meu dinheiro?

Sim, essa pergunta sempre passa pela nossa cabeça quando estamos inseguros com as nossas finanças, então por esse motivo devemos buscar essa confiança no planejamento financeiro.

Eduardo Albuquerque, assessor de investimentos do Sicredi, explica que “hoje é indispensável você ter um controle dos seus gastos e receitas. Você precisa saber quanto, quando e como você vai guardar aquilo que ganha, ou seja, as suas receitas”.

Assim, seguem algumas dicas simples do que NÃO FAZER, que fazem total diferença na hora de manter a sua receita, sempre maior que as suas despesas.

1.Gastar valores pequenos (os famosos trocados) achando que não é dinheiro

“Ah, é só um cafezinho” e “é só uma pizza no final de semana” podem ser frases e pensamentos que podem acabar com os seus planos de ter dinheiro sobrando no final do mês. 30 reais em um mês podem até não representar muita coisa, porém em um ano, estamos falando de R$360,00. Em geral, nós não fazemos a soma a médio e longo prazo e este é um exercício que irá te surpreender.

“Os pequenos custos são os maiores vilões na hora de economizar, de fazer um planejamento financeiro. Justamente por serem valores pequenos em relação ao total que você recebe (como salário). O acúmulo destes custos, no longo prazo, compromete muito o orçamento. Uma boa dica é tentar sempre pagar com dinheiro vivo, à vista. Assim você consegue enxergar o valor real do que está gastando ao contrário do cartão, em que digita apenas uma senha”, explica o assessor de investimentos do Sicredi.

2.Comprar sem antes fazer uma boa pesquisa

Segundo Eduardo Albuquerque, “nem sempre aquele famoso” desconto” é um desconto. Normalmente o preço é elevado e quem não está pesquisando sobre o preço real do produto, acaba se enganando com descontos altos e compram sem mesmo necessitar”.

Hoje temos muitas ferramentas de pesquisa em nossas mãos, então em vez de ir direto na loja, compare o preço em outros lugares pela internet. Além disso, cuidado com as grandes promoções, pois na maioria das vezes você nem precisa do produto ou o desconto é uma ilusão ou um gatilho para promover uma atitude de compra sem pensar.

Então, lembre-se do que a sua mãe falava: “na volta a gente compra”. Não precisamos comprar tudo na hora, levante antes os valores para depois não se arrepender da compra. Muitos já passaram pela experiência de comprar algo por impulso e tempos depois achar o mesmo produto ou até melhor, por um valor menor.

3.Achar que tem dinheiro sobrando

Depois que o seu orçamento e o planejamento financeiro começam a fazer a diferença em suas finanças, será muito bom ver aquele dinheiro na conta, mas cuidado. Esse dinheiro não está sobrando, pois ele pertence aos seus projetos e sonhos.

“É essencial você ter planos, sonhos e o planejamento vem para auxiliar. O simples fato de criar o hábito de poupar, independentemente do valor, faz com que você mensure e visualize o que planeja, desde uma viagem, um celular novo, um carro ou uma casa”, explica o assessor de investimentos do Sicredi.

Além de já ter um destino certo, o dinheiro que sobra pode ser usado para investimentos, a fim de que as suas finanças rendam cada vez mais. Para Eduardo Albuquerque é possível manter as receitas (como salário e outras rendas) maiores que as despesas investindo de maneira correta e principalmente nas aplicações corretas. “Primeiro devemos analisar o nosso perfil antes de investir, sempre pensando em um horizonte de tempo que podemos guardar este recurso e principalmente se podemos e aceitamos uma oscilação nos rendimentos. Sou mais conservador? Aceito um pouco mais de riscos? Quanto tempo vou poder deixar o recurso investido, sem necessidade de sacar? Para isso, existem diversos produtos de investimento para os mais diferentes perfis e objetivos”.

Fonte: Portal G1 Paraná